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A Ascensão da Black Friday em Portugal

Desde a sua introdução em Portugal, a Black Friday tem sido um marco no calendário de compras, com os consumidores de todo o país ansiosos por aproveitar os descontos e promoções oferecidos pelas lojas. Inicialmente, a adesão era mais forte entre as lojas online, mas rapidamente se expandiu também para o comércio físico, com os estabelecimentos, de Lisboa ao Porto, a aderirem à tendência. 

  • De acordo com o estudo da blackfriday.pt, juntamente com a GFK, mais de metade dos consumidores portugueses planeia fazer compras, onde encontrem o que procuram, não tendo preferência em relação a lojas online como offline (54%)
  • Em contrapartida, 25% prefere comprar online, enquanto 16% optam por lojas físicas
  • Nos EUA, verificou-se uma tendência interessante, em 2022, cerca de 72,9 milhões de consumidores optaram por compras presenciais, um aumento notável em relação aos 66,5 milhões em 2021, refletindo um regresso aos comportamentos de compra pré-pandemia.
  • Simultaneamente, aproximadamente 87,2 milhões de consumidores compraram online, mantendo a tendência de aumento de compras online observada desde 2021 (NRF, 2022).

O fenómeno da Black Friday, em Portugal, tem crescido em escala e alcance, tornando-se um evento incontornável para os consumidores e um período crucial para os comerciantes. 


Características dos Consumidores da Black Friday

Segundo o estudo da blackfriday.pt, em 2023, 52% das compras online, em Portugal, durante a Black Friday foram feitas por mulheres e 48% por homens, com idades compreendidas, maioritariamente, entre os 50 e 74 anos (44%) e com um agregado familiar composto por 3 a 4 pessoas (55%), sendo que a maioria dos compradores está localizada na região norte do país (35%). 

Atitude dos consumidores portugueses em relação à Black Friday

Apesar da Black Friday ser um evento amplamente aguardado por muitos consumidores, também existe quem não seja fã e questione a autenticidade das suas promoções. Alguns consumidores afirmam que muitas das ofertas anunciadas são exageradas ou até mesmo falsas, com os preços a serem inflacionados antes do evento apenas para parecerem mais atrativos durante a Black Friday.

Estas preocupações levantam questões sobre a transparência das práticas de marketing e vendas durante este período, no qual alguns consumidores sentem-se céticos em relação às verdadeiras vantagens oferecidas pela Black Friday, questionando se estão realmente a obter os melhores negócios ou se estão a ser levados a gastar mais do que o necessário em produtos que podem não precisar.

Por outro lado, os defensores da Black Friday argumentam que, apesar de algumas promoções poderem ser exageradas, ainda existem oportunidades legítimas de poupança durante este evento. Para muitos, a Black Friday continua a ser uma oportunidade de adquirir produtos desejados a preços mais baixos, desde que façam uma pesquisa cuidadosa e estejam atentos às verdadeiras ofertas.

De acordo com um estudo realizado pela Blackfriday.pt, concluiu-se o seguinte: 

  • Em 2023, 71% dos inquiridos portugueses são positivos em relação à Black friday, ou seja, +9% comparativamente com 2022;
  • 64% refere que gosta da Black Friday, porque o faz poupar dinheiro;
  • 18% indica que gosta deste evento, porque estimula a Economia e 13%, porque acha divertido;
  • Em contrapartida, apenas 28% refere que não gosta da Black Friday, ou porque considera que as ofertas não são realmente ofertas, ou porque acha que este evento não é amigo do ambiente ou que não se enquadra na nossa própria cultura. 

Desta forma, a percepção da Black Friday varia de pessoa para pessoa, no qual alguns vêem-na como uma oportunidade emocionante de encontrar grandes negócios, enquanto outros permanecem céticos em relação à autenticidade das promoções. Independentemente da opinião individual, a chave é estar informado e consciente ao fazer compras durante a Black Friday, garantindo que se está realmente a obter valor pelo dinheiro gasto. 

Factos interessantes do comportamento dos consumidores da Black Friday, a nível global

  • Em 2024, 75% dos americanos planeiam fazer compras no dia da Black Friday ou no fim de semana seguinte (Demandage).
  • 11% dos clientes americanos esperam mais de 2 horas para entrar em uma loja e fazer compras na Black Friday (Drive Research).
  • 45% dos consumidores, dos EUA, que compram na Black Friday saíram da loja em menos de 30 minutos (Drive Research).
  • Os americanos gastaram cerca de 70% das suas compras na Black Friday em presentes (Federação Nacional de Retalho).
  • 45% dos compradores começam as suas compras presencialmente, na Black Friday, antes das 10h00 (Drive Research).
  • De acordo com uma pesquisa, 68% da Geração Z planeia fazer compras nas promoções da Black Friday. Porém, esta Geração é quem gasta menos, com uma média de 357 dólares (Finder).
  • Comparativamente com os homens, 23%, as mulheres, nos EUA, afirmaram que são mais propensas a relatar que gastarão menos dinheiro nas compras da Black Friday este ano, com 34% (Drive Research).
  • As mulheres (53%), em comparação com os homens (44%), estão mais inclinadas a ter em conta as políticas de devolução/troca de uma loja para decidir onde comprar na Black Friday (Drive Research).
  • No computador, a média de produtos adquiridos por checkout foi de 3,61, face a 2,93 no smartphone e 2,83 no tablet (Demandage).
  • Em 2023, os tamanhos dos carrinhos online na Black Friday eram 3,9 vezes maiores do que os tamanhos dos carrinhos na loja (Quadrado).
  • Nos EUA, a taxa de compras na Black Friday chegou a 663% em comparação com dias normais. Esta é a taxa mais elevada em comparação com taxas de outros países (Moosend).

Mudanças nas preferências de compras dos Portugueses

O comportamento dos consumidores durante a Black Friday revela tendências interessantes e estratégias importantes tanto para compradores quanto para vendedores. Dados de 2023, indicam um aumento na intenção de compra de bens duráveis, impulsionados por ações promocionais significativas, no qual o preço e os portes grátis continuam a ser fatores decisivos para os consumidores, com 90% a considerar o preço do produto crucial e 72% s valorizar a opção de portes-grátis.

Contudo, em termos de preferências de compras dos consumidores portugueses, ao longo dos anos, tem-se observado mudanças significativas durante a Black Friday. Embora os eletrodomésticos e a tecnologia tenham sido sempre uma categoria popular, outras áreas têm vindo a ganhar destaque nos últimos tempos. A moda, por exemplo, tem sido cada vez mais procurada, com os consumidores a procurarem por descontos em roupas, calçados e acessórios de marcas reconhecidas. Além disso, as categorias como beleza e casa e decoração também têm atraído a atenção dos consumidores, à medida que procuram por produtos que agreguem valor às suas vidas.

  • O mesmo estudo revela ainda que 42% dos inquiridos colocam a moda, incluindo vestuário, calçado e acessórios, no topo das suas listas de intenções de compra. 
  • Os eletrodomésticos (29%) e os livros (27%) também estão no top três. 
  • A tecnologia aparece em quarto lugar e sexto lugar. 
  • Os produtos alimentares (15%) voltaram também a estar em destaque no topo das escolhas.

A importância do planeamento e da pesquisa

Para aproveitar ao máximo as ofertas da Black Friday, é essencial um bom planeamento e pesquisa. Os consumidores devem estar atentos às promoções antecipadamente, comparar preços entre as diferentes lojas e fazer uma lista de prioridades para garantir que estão a aproveitar as melhores ofertas disponíveis.

  • 77% dos portugueses vai passar mais tempo a pesquisar produtos e a comparar preços de forma a garantir o melhor negócio possível, segundo um estudo da Google Portugal.

Esta nova realidade vem assim demonstrar uma mudança de comportamento por parte das pessoas, no qual o consumidor está mais preocupado e, por isso, o processo de decisão de compra é mais demorado. De facto, comparar preços é um dos bons hábitos para poupar e, atualmente, já existem várias ferramentas / plataformas que ajudam nesta tarefa, tais como os comparadores de preços do KuantoKusta.

Ao planear as suas compras com antecedência, comparar preços e aproveitar as ofertas das lojas físicas e online, os consumidores podem garantir que estão a obter o máximo valor pelo seu dinheiro durante a Black Friday, em Portugal.

  • 33% dos portugueses inicia as suas pesquisas um mês antes da Black Friday, o que justifica o Black November,  de acordo com o estudo da Blackfriday.pt.
  • Contudo, a Black Week e o próprio dia da Black Friday continuam a concentrar o maior período de compras, com 29% e 21%, respetivamente. 
  • 40% dos compradores da Geração Z começam a planear a sua Black Friday com duas semanas de antecedência.
  • Esta tendência não ocorre apenas em Portugal, é geral. Num estudo dos EUA, aproximadamente 81% dos consumidores afirmam que é importante pesquisar bastante para encontrar bons preços, o que demonstra o desejo de economizar e encontrar as melhores ofertas disponíveis.
  • Os métodos de pesquisa incluem o uso de mecanismos de pesquisa, comparação de preços em diferentes websites, leitura de avaliações de produtos e acompanhamento de promoções antecipadamente.
  • Em 2022, nos Estados Unidos da América, 70% do volume de pesquisas relacionadas a compras que continham “Black Friday” como parte do termo de pesquisa aconteceram, na verdade, em outubro e nos dias anteriores ao próprio dia (Google, 2023a).
  • O volume diário de pesquisas relacionadas a compras contendo “ofertas” no termo cresceu mais de 2.300% na semana da Black Friday e da Cyber ​​Monday em comparação com setembro (Google, 2023a).

Esta mudança está, claramente, relacionada com o aumento do custo de vida, conforme refere o estudo da Google. No entanto, na procura por encontrar produtos mais baratos, verificou-se o seguinte:

  • 49% dos portugueses dizem que estão dispostos a experimentar novas marcas e 54% afirmam que já o estão a fazer. 

Contudo, esta preocupação em reduzir os gastos, vai além da troca de marcas:

  • 47% dos consumidores portugueses já começou a reduzir os gastos supérfluos; 
  • 34% estão mais cautelosos;
  • 19% dizem que estão com dificuldades em pagar as contas no fim do mês e ansiosos em relação ao futuro.

Apesar do aparente pessimismo económico dos consumidores, os dados oficiais mostram o oposto. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do retalho apresentou um crescimento em todos os meses de 2023.

Desta forma, de modo a acompanhar o crescimento do consumo, o digital terá uma relevância ainda maior na tomada de decisão de compra, sem, no entanto, substituir a experiência de ir às lojas físicas. De acordo com o estudo Smart Shopper 2023, 38% dos consumidores portugueses têm utilizado novas ferramentas e tecnologias, nos últimos seis meses, para se inspirarem no que comprar. Porém, mesmo com essa tendência digital em ascensão, os consumidores continuam a valorizar a experiência de compras presenciais nas lojas físicas. 

Adaptação do consumidor: tendências de compra em tempos de incerteza

Para auxiliar no processo de tomada de decisão, os consumidores portugueses não apenas consideram o preço dos produtos, como também procuram por avaliações feitas por outros consumidores. Segundo os dados do Google Trends, a pesquisa por "reviews", na Pesquisa Google em Portugal, aumentou em 24% em comparação com 2022.

Apesar de muitos consumidores estarem dispostos a experimentar novas marcas e experiências, é essencial cultivar a fidelidade do cliente para que a relação não se restrinja a uma única compra. De acordo com um estudo realizado pelo Google Consumer Survey, 46% dos consumidores portugueses aguardam por descontos e promoções antes de realizar uma compra. Isso ressalta a importância das marcas em antecipar as necessidades dos consumidores, pois ao iniciarem a comunicação mais cedo, estas têm a oportunidade de influenciar os consumidores a fazerem as suas compras de forma mais precoce, estabelecendo uma relação mais duradoura e aumentando a fidelidade do cliente.

  • Na Black Friday 2022, nos EUA, os cliques aumentaram 20 pontos percentuais em comparação com a Black Friday 2021, o que demonstra que os consumidores pesquisam pelos produtos, acompanham os descontos e comparam os preços mais do que nunca (Impact, 2022).

Hábitos de compra dos portugueses

Mais de metade dos consumidores portugueses (54,5%) escolhem os Saldos para adquirir um produto, superando até a tradicional festividade do final de ano, o Natal (39,6%). A Black Friday (32,7%) já é hoje uma data de grande importância para as compras, assim como o Prime Day que se equipara ao, agora tradicional, Cyber Monday e o Singles’Day.

E qual o canal mais utilizado para receber informação pelos portugueses na Black Friday

  • E-mail continua a ser o canal mais importante para 38% dos consumidores;
  • Seguindo-se as redes sociais, principalmente o Facebook (37%), que ainda é uma importante fonte de informação e o Instagram (31%). 
  • Em quarto lugar, surge o site da blackfriday.pt, que é tão relevante quanto as lojas virtuais da marca. 


Marcas mais procuradas na Black Friday, em Portugal

De acordo com o estudo Black Friday 2023, realizado pela NetSonda para a Worten, entre os 58% dos inquiridos que responderam ter feito compras na Black Friday, em 2022, 57% dizem ter comprado algum produto na Worten e 21% na Fnac. A Sport Zone e Media Markt completam o top cinco das marcas mais procuradas nesta altura. 

Black Friday: A importância de evitar as compras por impulso

Embora a Black Friday seja uma altura de anúncios chamativos, que prometem preços únicos, descontos exclusivos e oportunidades imperdíveis, é importante evitar que a tentação se sobreponha à razão. Assim, existem pequenos truques que pode adotar para tentar controlar o impulso, nomeadamente: 

  • Fazer uma lista de compras previamente - não há dúvida de que existem produtos que, de facto, vale a pena comprar nestas épocas, por isso, comece a preparar a data com antecedência e tente perceber aquilo de que realmente precisa.
  • Analisar os preços dos produtos nas semanas anteriores à Black Friday - Só assim terá a certeza de que está a fazer um bom negócio quando o momento chegar.
    • 42% dos compradores arrependem-se de ter comprado pelo menos uma coisa durante a Black Friday.

Impacto das Tendências Globais

O comportamento dos consumidores durante a Black Friday, em Portugal, não ocorre no vazio, mas é influenciado por tendências globais. Por exemplo, a crescente preocupação com a sustentabilidade tem levado muitos consumidores a procurar por marcas que adotem práticas sustentáveis e éticas. Isso reflete-se nas escolhas de compra durante a Black Friday, com os consumidores a procurarem por produtos eco-friendly e marcas comprometidas com a responsabilidade ambiental. Algumas lojas têm, por exemplo, respondido a essa tendência, oferecendo descontos em produtos sustentáveis durante este período.

  • Em 2023, 74% dos consumidores dos EUA indicaram que se preocupavam com o impacto ambiental dos produtos que compram (PDI, 2023).

Uma pesquisa realizada pela CashConverters, empresa especializada em compra e venda de produtos usados, com mais de 100 participantes, revelou que 80% dos entrevistados estariam dispostos a adquirir itens de segunda mão na Black Friday. Além disso, 54% consideram que o evento tem impactos negativos no meio ambiente e 61% estão cientes de que a produção excessiva de novos produtos pode aumentar as emissões de CO2 em até seis vezes, enquanto cerca de 46% acreditam que a data pode intensificar problemas relacionados com resíduos.

A propósito do mercado em segunda mão, de acordo com um estudo realizado pela Vinted, dos 11 países estudados, Portugal é aquele em que menos inquiridos já deram um presente em segunda mão (apenas 28%). No entanto, quando questionados sobre o futuro, nota-se um potencial de crescimento significativo, com 49% a pensar em fazê-lo no futuro. Entre os principais impulsionadores da opção por artigos em segunda mão estão a poupança de dinheiro (68%) e a sustentabilidade (60%), com a possibilidade de dar algo único e vintage a ser também importante (36%).

Segundo o estudo “e-Commerce Report”, dos CTT, 33% dos compradores online portugueses compraram produtos em segunda mão e 45% vendem-nos do mesmo modo. Além disso, 70% dos compradores preferiam ter processos de entrega mais livres de emissões de carbono e 40% dizem que estão dispostos a pagar mais para ter soluções de entrega “mais verdes”.

Desta forma, em Portugal, diversas marcas têm adotado práticas sustentáveis como parte dos seus esforços para se tornarem mais responsáveis do ponto de vista ambiental e social, desde as mais conhecidas às menos faladas, nomeadamente:

  • Vinted: uma plataforma online que promove a compra e venda de artigos de moda em segunda mão, contribuindo para a sustentabilidade ao prolongar o ciclo de vida dos produtos e reduzir o desperdício. Ao comprar e vender produtos usados, os consumidores ajudam a diminuir o consumo de recursos naturais necessários para a produção de novos produtos. Além disso, a Vinted tem vindo a sensibilizar e a incentivar os consumidores e vendedores a utilizarem pontos de recolha e os cacifos, porque desta forma a viagem para transportar o produto acaba por ser mais curta do que quando é entregue ao domicílio.
  • Rádio Popular: tem implementado programas de reciclagem de equipamentos eletrónicos, assim como tem promovido produtos energeticamente eficientes. Além disso, a Rádio Popular tem procurado reduzir o seu impacto ambiental nas operações diárias, adotando práticas de gestão sustentável e procurando parcerias com fornecedores comprometidos com a responsabilidade ambiental.
  • Media Markt: desenvolveu medidas para reduzir o consumo de energia e, ao mesmo tempo, tem promovido a reciclagem de produtos eletrónicos, oferecendo programas de troca de dispositivos antigos por descontos em produtos mais eficientes e amigos do ambiente. 
  • Worten: criou o “Worten Transforma”, que incentiva os consumidores a entregarem os seus velhos equipamentos electrónicos nas lojas da Worten, para que sejam corretamente reciclados. Este programa não só promove a reciclagem, como também contribui para a doação de equipamentos novos a quem mais precisa. Através destas iniciativas, a Worten procura integrar a gestão ambiental na sua estratégia de negócios, visando melhorar continuamente o seu desempenho em relação aos critérios ESG (Ambiental, Social e de Governança) ao longo do ciclo de vida dos seus produtos e serviços.
  • El Corte Inglés: tem desenvolvido um conjunto de medidas para reduzir o uso de plástico nas embalagens, assim como oferece uma variedade de produtos sustentáveis nas suas lojas, desde alimentos orgânicos até produtos de higiene pessoal e limpeza ecológicos. Tem também investido em eficiência energética nas suas instalações, criou programas de reciclagem de resíduos e promove o transporte sustentável. 
  • Nike: tem feito esforços significativos para reduzir a sua pegada de carbono, utilizando materiais reciclados em muitos dos seus produtos, no qual procura atingir a neutralidade de carbono em toda a sua cadeia de suprimentos.
  • Apple: tem como objetivo tornar todos os seus produtos carbono neutro até 2030. A empresa também utiliza materiais reciclados nos seus produtos e embalagens e tem investido em energia renovável para as suas operações globais.
  • H&M: tem um compromisso com a sustentabilidade, incluindo o objetivo de se tornar "positiva para o clima" até 2040. A marca também tem programas para reciclar roupas e utilizar materiais sustentáveis nas suas coleções.
  • IKEA: visa ser "positivo para o clima" até 2030, reduzindo mais as emissões de gases de efeito estufa, do que o que a cadeia de valor do IKEA emite, enquanto cresce o seu negócio. Utilizam materiais reciclados e renováveis e investem em energia solar e eólica.
  • Adidas: comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e utiliza materiais reciclados numa grande parte dos seus produtos. A marca também colabora com a iniciativa Parley for the Oceans, transformando plástico oceânico em calçados e vestuário de alta performance.
  • Zara: comprometeu-se a utilizar 100% de algodão, linho e poliéster reciclados até 2025, como parte do seu objetivo mais amplo de sustentabilidade.
  • Nestlé: visa atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 e tem investido em iniciativas para reduzir o uso de plástico e melhorar a gestão de resíduos.

Por outro lado, em Portugal estão a surgir cada vez mais marcas de produtos sustentáveis, sendo que as que mais se destacam são a nível da moda. Entre elas estão a Baseville, focada em roupa sustentável, a Wayz, que oferece calçados éticos e reciclados e a Näz, que se destaca no vestuário com o uso de excedentes de fábricas. Outras marcas incluem a Cuscuz, com óculos solares e brincos de materiais reutilizados, a Alma de Alecrim, com uma variedade de produtos eco-friendly e a EcoX, que transforma óleo alimentar usado em produtos de limpeza sustentáveis​.

À medida que a Black Friday continua a evoluir em Portugal, o comportamento dos consumidores desempenha um papel fundamental na forma como este evento é percebido e vivenciado. Desde a sua ascensão até a diversificação das preferências de compras e a adoção de práticas de consumo mais conscientes, os consumidores portugueses têm moldado ativamente este evento anual de compras. Com as marcas a responderem com estratégias inovadoras e ações diferenciadoras, a Black Friday continua a ser um período emocionante e rucial tanto para os consumidores quanto para os comerciantes em Portugal.